segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Vang Vieng

Arrozais e limestones.
Vang Vieng é a capital da diversão do Laos, uma espécie de parque de diversões ao ar livre em que o "jogo" - o tubbing - consiste em alugar uma velha câmara de ar, subir alguns Kms rio acima num tuk tuk e depois vir rio abaixo a admirar a paisagem ladeada de altas escarpas rochosas e os omnipresentes arrozais, tudo isto acrescido do gozo da descida (mais ou menos rápida, consoante o caudal do rio).
Claro que os locais rapidamente se aperceberam do potencial de lucro desta actividade e ao longo das duas margens brotaram que nem cogumelos bares cheios de originais ideias para atrair os turistas flutuantes! Música aos berros, escorregas para o rio, pinturas corporais e toda uma panóplia de jogos em que a recompensa normalmente envolve algo alcólico e bebido bem depressa!
Basta falar a qualquer viajante com borbulhas na cara de Vang Vieng e a resposta virá imediata: "Tubbing! It was great!"
Tubbing.
Mas Vang Vieng é muito mais do que o tubbing, algo que passará talvez despercebido à maioria dos que aqui vêm e se entretém a fazer várias descidas diárias durante um par de dias.
A poucos minutos de bicicleta, deixando para trás a cidade e os bares que passam episódios da série "Friends" ou "Familly Guy" e servem hamburguers, pizzas e outros calmantes para a ressaca aprés tubbing, encontra-se o melhor que o Laos tem para oferecer a quem o visita: estradas lamacentas e esburacadas ladeadas de extensos arrozais e montanhas magníficas, onde nos cruzamos com crianças que brincam uns com os outros, ou com bichinhos ou pedras, montados em Búfalos de água ou de bicicletas que são ainda manifestamente enormes para eles, mulheres que vendem fruta da época debaixo de um chapéu de sol (ou chuva), animais de toda a espécie: galinhas, porcos, vacas, búfalos, patos, cães e gatos, de tudo um pouco com a particularidade de haverem muitas crias. Aqui no Laos, a vida tem uma esperança reduzida mas gera-se com aparente rapidez. Todos, mas todos exibem radiantes e genuínos sorrisos à nossa passagem e nos gritam: hellooooo enquanto acenam com as mãos, e isso é, das coisas simples, talvez das mais recompensantes para quem viaja.
Desde cascatas, grutas, lagoas, paredes naturais para escalar, não falta o que fazer em Vang Vieng, talvez por isso, e por termos tido a sorte de ficar alojados exactamente no meio de toda esta paisagem natural e humana que descrevemos e de termos feito 2 amigos, o Joe, Irlandes e dono da Maylyn Guest House, radicado em Vang Vieng e ja com descendência metade Laosiana e o António, um Italiano a viajar muito devagar para absorver a cultura e mesmo a língua locais, acabámos por ficar quase uma semana de uma estadia que se previa de 2 dias!
A vista do nosso bungalow.

Com as locais.
Uma das muitas borboletas em Maylin.

Um passeio pelos arrozais.

Limestones.

O rio.
Crianças à porta da cave.

Um passarinho domesticado.


Crianças a venderem maçarocas.

A falsa "lagoa azul".
Vista do restaurante.
O António.
Crianças a mergulharem no rio.
Cascata no lusco-fusco.
Trapezista.
O salto.

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