domingo, 22 de abril de 2012

Voltar a "casa", em Macau


Vestígios da colonização portuguesa.
  "CHEGADAS", em letras garrafais na fronteira de Macau e a calçada portuguesa fez-nos voltar a casa por breves instantes. Só faltava o bacalhau, o café delta e família para ficar completo. E claro, a companhia dos nossos amigos! Em Macau já tínhamos a Ana e o Dinis que nos iriam receber em sua casa para longas conversas em português.


Primeiro monumento após a fronteira.

Como combinado já nos esperavam à porta de sua casa, na Taipa, do outro lado do rio, com uma vista magnifica para uma cidade iluminada pelo dinheiro dos mais de 20 casinos- hotel que já lá estão preparados para receber milhares de jogadores de todo o Mundo, mas em especial o chinês.

Que bom que era estar com amigos e falar em português outra vez! Partilhámos estórias e eles os seus projectos futuros: iriam sair de Macau, viver para Moçambique ou Brasil, talvez, e no caminho iriam fazer uma viagem semelhante à nossa! Podem ver as suas aventuras no blogue que estão a escrever: http://www.moumantai.org/.



A ponte de Macau.
Correios.

Com a Ana em frente ao novo casino Lisboa.
Interior do novo casino Lisboa.


O Casino de Lisboa antigo.

A Ana já estava a tratar de tudo o que era preciso para enviar para Portugal e nos dias que lá estivemos foi a melhor guia que pudemos ter. Mostrou-nos Macau, levou-nos ao café delta e ao pastel de nata, pedido em português!, mostrou-nos os melhores casinos, os bairros típicos macaenses, levou-nos ao mercado onde vimos galinhas a serem decapitadas ao vivo! O Dinis, dividia-se entre trabalho, últimos preparativos para a despedida e ainda tinha tempo para ser guia e anfitrião!

As noites eram passadas a passear, cartadas, jantaradas e muita conversa com vista para o festival de fogo de artificio que decorria em Macau naquela altura.

Apesar de Portugal ter devolvido Macau à China em 1999, até 2047, há duas línguas oficiais: o português e o cantonês. Por isso os sinais, paragens de autocarro e edifícios importantes apresentam-se escritos nas duas línguas. Andar de autocarro e ouvir a próxima paragem na língua de Camões foi como se fossemos teletransportados para o nosso cantinho à beira mar plantado com a diferença de vermos chineses por todo o lado. Como se fôssemos estrangeiros no nosso próprio país. É claro que não é a mesma coisa.. Mas a hospitalidade com que nos receberam, o que vimos e o que saboreámos permitiu-nos voltar a casa por breves instantes, carregando as baterias para o próximo destino: a Myanmar de que tanta gente bem falava.



Caravela, a pastelaria dos nossos pequenos-almoços!
Comidinha portuguesa!!
A bica! Elemento raro na outra China!
A almoçar com a Ana e o Dinis, comida portuguesa.
Cantonês e Português.
As casas com grades como bem dizia os livros de "Uma Aventura".
O Whynn, um dos casinos mais bonitos de Macau.
O aquário de alforrecas que tem direito a um trabalhador exclusivamente dedicado à sua manutenção.
Interior do casino Wynn.
Interior do casino Whynn.

Ruínas de São Paulo.

Na praia em Coloane.
Na Taipa.
Interiores do Venetian.
Próxima paragem em Português!
No mercado, com direito a ver galinhas acabadas de irem à faca!
O fogo de artifício visto da casa da Ana e do Dinis.

A petiscar em Coloane.

No largo do Senado.
Igreja de São Domingos.
Largo do Senado I.

Café pingado e rabanada! Nem queria acreditar...
A primeira aposta em corrida de cavalos! Adorámos!
No jardim de Camões.
A experimentar a sorte!
A despedida :) Obrigada por nos fazerem sentir em casa!